sábado, 3 de maio de 2014

Eliminação na Libertadores deve acirrar eleições no Grêmio

Falta de títulos nos últimos dois anos pode comprometer a manutenção da gestão Koff no poder

Falta de títulos nos últimos dois anos pode comprometer a manutenção da gestão Koff no poder<br /><b>Crédito: </b> Ricardo Giusti
Falta de títulos nos últimos dois anos pode comprometer a manutenção da gestão Koff no poder
Crédito: Ricardo Giusti-CPovo
Seis torneios. Seis decepções. Duas Libertadores, um Brasileirão, uma Copa do Brasil dois Campeonatos Gaúchos e apenas uma final, além do vice nacional por pontos corridos. Muito pouco para quem esperava a retomada das glórias com o retorno do maior presidente da sua história. O novo insucesso de Fábio Koff nos gramados abre de vez a corrida presidencial para comandar o Grêmio no biênio 2015/2016. Uma disputa que promete ser acirrada e movimentar os bastidores do clube nos próximos meses.

Os resultados de campo pesam e muito. Até agora, o Grêmio de Koff versão século XXI não colheu os frutos esperados e isso implica em um desgaste da situação frente ao torcedor. Como as eleições estão marcadas para outubro, antes das definições do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, os resultados do time daqui em diante pouco influenciarão o pleito — a menos que o clube vá muito bem ou muito mal em ambas as competições.

Homero Bellini Junior, do Movimento Grêmio Independente, surge como o principal nome. Os oposicionistas — ou ao menos a maioria deles — devem se unir em torno de uma chapa. Koff sempre mencionou que não gostaria de concorrer à reeleição. Porém, a candidatura pode ser a única alternativa para uma vitória. Caso contrário, é possível, e alguns consideram até provável, que a situação seja dividida em mais de um concorrente, provavelmente entre os vice-presidentes do clube, como Renato Moreira, Movimento Grêmio Vencedor; Adalberto Preis, do Grêmio Sempre; e Romildo Bolzan Júnior, do Grêmio Unido.

A tentativa de ver o Grêmio voltar a vencer algum campeonato importante sob o comando de Koff, reaglutinar as diversas correntes políticas e apaziguar a cizânia interna parece ter ido por água abaixo. Mais uma vez o clube caminha para uma disputa acirrada, com muitas vertentes. Uma repetição da fórmula que tomou conta da vida política gremista na última década.

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