quarta-feira, 14 de maio de 2014

INTER É O MAIOR VENDEDOR DE JOGADORES DO BRASIL.

Inter é o clube que mais fatura com venda de jogadores no Brasil

Colorado soma R$ 606 milhões com a venda de jogadores nos últimos 11 anos, aponta levantamento

Oscar, vendido para o Chelsea, em 2012, por R$ 79,2 milhões <br /><b>Crédito: </b> Chelsea Divulgação / CP
Oscar, vendido para o Chelsea, em 2012, por R$ 79,2 milhões
Crédito: Chelsea Divulgação / CPovo

Tido como um dos clubes de melhor gestão do futebol brasileiro, o Internacional é o time do País que mais vendeu atletas em valores absolutos nos últimos 11 anos. Desde 2003, o Inter faturou R$ 606 milhões, superando em mais de R$ 120 milhões o segundo colocado, o São Paulo, que atingiu R$ 481 milhões. Completam as cinco primeiras posições do ranking o Corinthians (R$ 352 milhões), Cruzeiro (R$ 323 milhões) e Santos (R$ 306 milhões).

Segundo Marcelo Medeiros, vice-presidente de futebol, o posto alcançado é fruto do trabalho que o clube realiza com os jovens atletas formados lá.

"Temos um departamento específico para formar jogadores e todos os anos há atletas do Inter sendo destaque, tanto no futebol brasileiro como mundial", diz Medeiros.

Como resultado desse trabalho, ele cita os títulos que o clube conquistou no período: Mundial de Clubes, duas Libertadores da América, Recopa e oito estaduais.

"Isso é ter visão do mercado. Futebol não é só vender atletas, mas as negociações fazem parte do clube nos dias de hoje", comentou o dirigente.

Nesses 10 anos, os principais jogadores comercializados pelo Internacional foram: Alexandre Pato, que foi para o Milan (ITA) em 2005, por R$ 56 milhões; Oscar, vendido para o Chelsea (ING), em 2012, por R$ 79,2 milhões e Taison, que foi para o Shakhtar Donetsk (UCR), por R$ 40 milhões, em 2013.

Autor do levantamento sobre a transferência de jogadores, o consultor de marketing e gestão esportiva, Amir Somoggi, avalia que a venda de atletas é uma saída do Inter de compensar o valor de sua cota televisiva em relação a outros grandes clubes.

"O Inter precisa dessa receita vinda dos atletas para fazer frente aos times de São Paulo e Rio de Janeiro, que recebem muito mais pela transmissão de seus jogos", aponta.

Entretanto, o clube de Porto Alegre não leva isso em consideração.

"Isso não tem relação com o valor da cota que recebemos e sim com a história do clube", define Medeiros.

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