Depois de 11 anos, Inter volta a brigar contra o rebaixamento
Colorado precisa de um empate contra a Ponte Preta, às 17h, em Caxias do Sul
Otávio está confirmado no time do Inter
Crédito: Alexandre Lops / Inter / CP |
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O Inter sentiu o clima de tensão. Ao longo dos últimos dias, houve discussões, desentendimentos e ultimatos. Na quinta-feira, por exemplo, Alex e Rafael Moura discutiram durante um treino após um choque normal. “É claro que a pressão é grande em cima de todos nós. Temos de fazer as coisas certas, corrigir nossos erros. Então, há alguma cobrança de um jogador com o outro. Mas tudo dentro da normalidade. Houve o episódio (Alex X Moura), mas ficou no campo. No vestiário, estavam se abraçando”, minimiza Clemer.
O nervosismo é grande, mas a possibilidade de o Inter cair é pequena. Se perder, o time colorado terá de torcer por tropeços de Criciúma, Coritiba, Vasco. “Não temos que nos preocupar com eles (outros times que lutam contra o rebaixamento). Temos que focar na nossa parte e fazer ela bem feita. Se a gente fizer isso, não temos que nos preocupar com mais ninguém. Não vai interessar”, observa Clemer.
O técnico colorado não acredita haver comparação com o jogo de hoje e o do estádio Mangueirão, anos atrás. “Precisávamos ganhar o jogo e três resultados paralelos para não cair. Agora, dependemos só da gente, jogamos em casa e com a nossa torcida. Até com o empate nos mantemos. As vantagens e as desvantagens são muito diferentes. Não dá para comparar a situação com a de 2002, não”, disse Clemer, que defendia o gol colorado naquele dia.
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