Lateral é obrigado a pagar R$ 360,3 mil a ex-funcionária, mas Justiça não
encontra o valor nas contas bancárias e parte para os bens do atleta
Por GLOBOESPORTE.COM -São Paulo
Roberto Carlos tenta chegar a um acordo
O lateral-esquerdo Roberto Carlos, do Anzhi, teve seis carros bloqueados pela Justiça do Trabalho por causa de um processo movido por uma ex-funcionária da RCS Empreendimentos, empresa que pertence ao jogador e a seu pai, Oscar Pereira Silva. O processo prevê uma execução trabalhista de R$ 360,3 mil.
Como a quantia não foi encontrada em nenhuma das contas bancárias do jogador, a justiça decretou que o valor fosse buscado entre os bens de Roberto e Oscar. Com isso, ohouve autorização nesta quarta-feira para confiscar os automóveis. No entanto, caso o valor dos carros não chegue a R$ 360,3 mil, outros bens poderão entrar na lista.
Advogados das duas partes tentam chegar a um acordo. Na primeira reunião, realizada na última quarta-feira, no entanto, ainda não houve uma conclusão. Roberto Carlos se manifestou sobre o caso através do Twitter, lamentando que a história tenha chegado até a imprensa.
- Vou resolver da melhor maneira possível. É uma pena sair na imprensa sobre dinheiro. Que pena! Vou resolver com calma, tá? Deus vê tudo - declarou.
O caso
A condenação aconteceu em 2007, em uma ação proposta por uma mulher exigindo reconhecimento de vínculo empregatício com a RCS Empreendimentos e Participações, da qual Roberto Carlos é sócio majoritário, e seu pai, Oscar Pereira da Silva, minoritário. Confirmada a razão da requerente, a Justiça determinou o pagamento de verbas trabalhistas devidas e indenização por conta do tempo trabalhado sem pagamento regular.
Contudo, a Justiça não encontrou bens no nome da entidade para penhorar e realizar o pagamento e, assim, partiu para penhora nas contas pessoas dos proprietários. Caso o valor não seja encontrado, a Justiça determinou que o sigilo fiscal de Roberto Carlos seja quebrado pela Receita Federal. Assim, será feita uma busca em cartórios por imóveis do jogador para que eles sejam penhorados para o pagamento das dívidas.
O volante Tinga foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira como reforço do Cruzeiro para o Campeonato Brasileiro. O veterano, 34 anos, vestiu a camisa celeste e explicou o porquê de ter saído do Internacional: o projeto dos mineiros.
"Vinha conversando com o Alexandre (Mattos, diretor de futebol do Cruzeiro) havia um pouco mais de uma semana e falamos do projeto do clube. É um time muito respeitado, um símbolo de organização. Eles me ofereceram um projeto de retornar aos títulos", contou.
E, para se consagrar com o Cruzeiro, Tinga promete entrega total quando entrar em campo. "Acredito que a entrega vai ser a mesma. Venho no sentido de somar, para chegar aos meus objetivos", discursou o volante, que pretende cumprir seu contrato e ainda jogar mais alguns anos na carreira. "Gosto sempre de me superar, um dos meus objetivos é jogar até os 40 anos, mas com alto nível", explicou.
Em relação à data na qual fará sua primeira partida pelo novo clube, Tinga respondeu positivamente e se colocou à disposição do treinador Celso Roth já na estreia do Cruzeiro no Brasileiro, contra o Atlético-GO, em Uberlândia, neste domingo.
"Joguei no último domingo, na final do Campeonato Gaúcho. Era partida de alto nível, mata-mata. Então, não há restrição nenhuma e eu poderia já jogar agora com o Celso", concluiu.
"Vinha conversando com o Alexandre (Mattos, diretor de futebol do Cruzeiro) havia um pouco mais de uma semana e falamos do projeto do clube. É um time muito respeitado, um símbolo de organização. Eles me ofereceram um projeto de retornar aos títulos", contou.
E, para se consagrar com o Cruzeiro, Tinga promete entrega total quando entrar em campo. "Acredito que a entrega vai ser a mesma. Venho no sentido de somar, para chegar aos meus objetivos", discursou o volante, que pretende cumprir seu contrato e ainda jogar mais alguns anos na carreira. "Gosto sempre de me superar, um dos meus objetivos é jogar até os 40 anos, mas com alto nível", explicou.
Em relação à data na qual fará sua primeira partida pelo novo clube, Tinga respondeu positivamente e se colocou à disposição do treinador Celso Roth já na estreia do Cruzeiro no Brasileiro, contra o Atlético-GO, em Uberlândia, neste domingo.
"Joguei no último domingo, na final do Campeonato Gaúcho. Era partida de alto nível, mata-mata. Então, não há restrição nenhuma e eu poderia já jogar agora com o Celso", concluiu.