D’Alessandro não foi um
atleta do Internacional…foi uma instituição a serviço de outra.
Existem
vários fatores que vão tornando um jogador importante para o clube, e D’Alessandro não se limitou a passar por todos
eles…desfilou com o tradicional drible “LA Boba”, olhou pra trás e riu de todos
os percalços que para ele fizeram parte apenas de uma brincadeira…como se
fosse.
D’Alessandro virou homem
Grenal, homem Sulamericana, homem Libertadores… Quem não lembra da Sulamericana
de 2008, na Bombonera, quando D’Ale botou o dedo na cara dos “bosteros” que são
odiados por ele desde o ventre materno. Palco onde, anos antes, Chiquinho e
Dieguinho tiravam fotos e arregalavam os olhos com pavor do adversário.Pernas
finas, voz pequena, alma gigante e envolvimento oceânico.
O gringo é o melhor jogador
do Internacional desde Falcão, mas ganhou mais…vibrou mais…sofreu mais…reclamou
mais…
Um argentino insolente que
vestiu a camisa colorada como muitos…e a dignificou como poucos.
O Inter foi campeão de
tudo, e muito por causa dele.
Sua saída abre lacuna no time e no coração vermelho.
Sua saída abre lacuna no time e no coração vermelho.
Hoje Andrés dói até a alma.
A dele e a de todos
vermelhos.
Segue teu rumo capitão! Com certeza que a alma colorada ganhou traçado diferente depois da tua passagem.
Segue teu rumo capitão! Com certeza que a alma colorada ganhou traçado diferente depois da tua passagem.
O Inter ficou maior depois
de ti.
Obrigado, gênio!
por Fabiano Baldasso.
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