Porto Alegre, 18 de Outubro de 2012
Apogeu e dacadência do Internacional
*Postado por Juremir em 18 de outubro de 2012 - Esporte, Uncategorized
É sempre assim. Todo império nasce, cresce e morre. Foi assim com o Império Romano, com o Turco-Otomano, com o Austro-Húngaro, com o Britânico e será assim com o Americano. Tudo o que nasce, declina. Ciclo implacável da vida.
O Inter teve seu ciclo nacional nos anos 1970.
A glória de um time se afirma quando qualquer um, até os adversários, sabe a sua escalação de cor.
A era Falção é inesquecível.
O Inter teve o seu ciclo planetário na primeira década deste terceiro milênio.
O ciclo colorado chegou ao fim.
A decadência exibe os seus sinais por toda parte.
Um neófito vira treinador.
Aliados de diretoria brigam, separam-se e passam a competir pelo tesouro conquistado em conjunto.
O Grêmio constrói um estádio.
O Inter reforma o seu.
O Grêmio contrata um dos mais consagrados treinadores do país.
O Inter experimenta com um técnico de primeira viagem.
O Grêmio empata com o líder fora de casa.
O Inter perde para o último colocado fora de casa e para o penúltimo em casa.
Como tentar impedir que se passem dez anos até o começo de um novo ciclo?
Botando a bola no chão: juntando os velhos parceiros para uma nova etapa em comum.
Mandando embora a Velha Guarda: o ciclo se fechou para Bolívar, Índio, D’Alessandro e Fernandão.
Nem começou para Forlán.
O império colorado de fala espanhola acabou.
Foi uma sacada genial contra a alma castelhana dos gremistas.
Poderá ressugir.
Mas só com novos nomes.
Que D’Alessandro vá conquistar o Império Amarelo.
Que Bolívar se assuma como general da reserva.
Que Índio ganhe uma estátua e vá colecionar escalpos.
A colheita vermelha acabou.
Precisa recomeçar.
Só com muitas cabeças rolando.
*colunista do Correio do Povo*
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