segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

GRÊMIO PODE PERDER MANDO DE CAMPO.

Procuradoria vai denunciar Grêmio por arremesso de rojões no Jaconi

Tricolor pode perder até 10 mandos de campo no Campeonato Gaúcho

Incidente ocorreu no jogo entre Grêmio e Juventude<br /><b>Crédito: </b> Lucas Uebel / Grêmio / CP
Incidente ocorreu no jogo entre Grêmio e Juventude
Crédito: Lucas Uebel / Grêmio / CP
O arremesso de rojões pela torcida do Grêmio no jogo contra o Juventude nesse domingo pode custar a perda do mando de campo para o clube no Campeonato Gaúcho. Em entrevista à Rádio Guaíba, o promotor do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Estado, Alberto Franco, afirmou que vai apresentar denúncia contra o Tricolor até a quarta-feira. A punição pode chegar a 10 partidas, além de multa entre R$ 100 e R$ 100 mil.

O Grêmio será julgado com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). “Foram dois arremessos de objetos, o que enseja denúncia no artigo 213, que é deixar de tomar providências capazes de prevenir ou reprimir o lançamento de objetos dentro de campo. E quando o lançamento do objeto for de elevada gravidade ou causar prejuízo ao jogo, a equipe pode perder o mando de campo”, comentou Franco.

Por causa dos trâmites, o caso dificilmente será julgado até o Gre-Nal deste domingo, que vai ocorrer na Arena, às 19h30min. “A gente ainda não recebeu a documentação física, apenas tivemos acesso no site da FGF. Amanhã ou quarta entregamos a denúncia. Ela vai para o secretário do TJD, que vai montar a pauta. A sessão provavelmente ocorrerá na semana que vem”, acrescentou.

O incidente

Rojões foram lançados no campo duas vezes pela torcida gremista. O arremesso foi na direção do goleiro do Juventude, Fernando. A súmula foi publicada no começo desta tarde no site da Federação Gaúcha de Futebol. No documento, o árbitro anexou o boletim de ocorrência onde consta o nome do acusado pelo incidente.

Em contato com a Rádio Guaíba, o acusado, de 28 anos, disse que não fez nada e que vai processar a Brigada Militar (BM). Ele contou que solicitou as imagens que o identificaram, mas que a BM se negou a cedê-las.

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