quinta-feira, 25 de junho de 2015

CHILE VENCE O URUGUAI E AVANÇA NA COPA AMÉRICA.

Em jogo pegado, Chile vence Uruguai e avança na Copa América

Celeste teve dois expulsos no jogo que culminou sua eliminação da competição.


Óscar Tabárez disse que o Chile era um time muito desequilibrado e que daria espaços. E tentaria se aproveitar disse. Mas também já disse nessa Copa que não há nada de feio em defender. Acabou que o seu segundo "ensinamento" falou mais alto, já que a Celeste ficou encolhida, e no primeiro tempo teve 21% de posse de bola em alguns instantes.

Do outro lado, o Chile mostrava equilíbrio, sim. Jorge Sampaoli encontrou a formação que melhor tem conjunto, e ainda exalta as individualidades. Díaz sendo o cão de guarda, Aránguiz e Vidal correndo e distribuindo, Sánchez e Vargas abertos, e Valdivia livre. A liberdade faz bem ao Mago. Desfilou categoria, dando caneta, dribles e passes.

Porém, o Uruguai assustou logo no início, e quase forçou uma falha de Bravo, que se redimiu no lance. Mas não demorou para a Roja mostrar que estava em casa e que iria mandar no jogo. A primeira chance veio com Vargas, que recebeu de Isla e arriscou um voleio, mas foi por cima. A seguinte surgiu com boa troca de passes, Aránguiz chutou em cima de Muslera. Mais tarde, Vidal chutou forte de fora, o goleiro espalmou. Tudo estava bem, faltava só Sánchez entrar com mais efetividade.

Do outro lado, todos os olhos estavam em cima de Cavani, que veio com a cabeça no seu pai, que está detido no Uruguai. Difícil falar que isso de fato ocorreu. Mas perdeu algumas bolas que normalmente não deixaria.

No segundo tempo o ritmo se manteve. O Uruguai pouco assustava. Só mesmo em lances isolados, como no canhão de Cavani de longe que foi por cima, quando o jogo já nem estava valendo. Ou em lances de bola parada. O Chile dominava o jogo, mas nada de balançar a rede de Muslera. O tempo passava. Até que Cavani se esquentou e deu um tapinha em Díaz. O volante valorizou, caiu, e o atacante foi expulso.

Como Rolán já tinha saído, o único atacante era Abel Hernández. Para pressionar, Jorge Sampaoli colocou Matías Fernández e Pinilla nos lugares de Díaz e Vargas. Mas e o gol? Já começava a dar impressão que ia pintar o bom e velho "quem não faz, leva". Mas não. Após saída incompleta de Muslera, a bola sobrou para Valdivia, que serviu Isla. O lateral não desperdiçou e fez, enfim, o Nacional explodir.

Daí para o fim, o Uruguai ficou sem alternativas. O jogo teve mais momentos feios do que bonitos, como a confusão generalizada nos últimos minutos. A partida ficou interrompida, teve briga e nova expulsão, agora Fucile, que já tinha levado uma caneta de Valdivia. A Celeste ainda insistiu, mas nada era favorável, e a Roja segue viva.

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