REFORMA DO BEIRA-RIO TEM 'DIA D' COM VOTAÇÃO
Horas antes de decidir o futuro das obras de remodelação do estádio Beira-Rio, o Internacional ouve um não. Ele partiu da Fundação CEEE, que foi procurada pela construtora Andrade Gutierrez para integrar a sociedade que irá arcar com o orçamento das obras na casa do colorado.
De acordo com nota oficial da Fundação CEEE [fundo de pensão da estatal de energia elétrica do Rio Grande do Sul, a Companhia de Estatual de Energia Elétrica], a decisão de rejeitar o convite da parceria foi uma unanimidade dentro do conselho deliberativo da instituição. “O Conselho Deliberativo, órgão máximo de governança da entidade, avaliou a proposta e decidiu não investir em projetos dirigidos a clubes de futebol”, diz o texto.
A busca por investidores está prevista no contrato, que será votado na noite desta quinta-feira. A empreiteira é a responsável por angariar os parceiros, já que vai bancar apenas 20% dos 290 milhões previstos para reforma. A negativa da entidade é sinal de que o grupo de investimento ainda não está fechado. O que pode atrasar a retomada das obras.
Na semana passada, a instituição presenciou a exposição do projeto de reforma do estádio Beira-Rio. Com atividades paradas desde junho, o plano envolve ampliação das arquibancadas do anel inferior e construção da cobertura.
Em contrapartida a resposta da estatal gaúcha, o empresário Roberto Assis – irmão de Ronaldinho Gaúcho, abre a possibilidade de investir no estádio. Segundo o jornal Correio do Povo, o nome do agente está na lista daqueles que serão procurados pela Andrade Gutierrez. “Não fui procurado ainda, não conversei com ninguém sobre isso. Mas quem sabe, né? Posso analisar”, disse Assis ao UOL Esporte.
Na votação desta quinta, a tendência é pela aprovação da parceria de 20 anos entre Inter e Andrade Gutierrez. Com o aval do Conselho Deliberativo, as obras no estádio podem ser retomadas em 30 dias.
*uol.esportes*
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